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Boa Páscoa!




FELIZ PÁSCOA
Ressuscitei e estou com você...
"porque meu amor é para sempre" (cf. Sl 136).
Estas não são simples palavras...
são gestos concretos da Páscoa de Jesus.
Tudo lhe aconteceu nesta terra:
perseguições, sofrimentos, morte.
Mas nele venceu a fidelidade, o amor, a vida.
Sim, a Vida teve a última palavra.
Com sua ressurreição, Jesus nos fez
renascer como "povo da Páscoa".
Povo que assume a causa pela qual ele
veio a este mundo: "Que todos tenham
vida...":
àqueles que buscam paz, dignidade humana,
liberdade, saúde, solidariedade, amor.
É Páscoa: tempo de esperança e ação.
Tempo para começar uma vida nova,
na certeza de que, nas mãos de Deus,
até a morte pode transformar-se em vida.
Depois da ressurreição, a cruz tornou-se
testemunho de amor, sinal de esperança.
É o poder de Deus que se manifesta
na humildade e no serviço dos que crêem.
Que a luz do Ressuscitado ilumine seu caminho
e lhe dê forças para prosseguir.
Com certeza, todas as noites escuras
acabam tendo sua aurora.
Que a Páscoa aconteça em sua vida!
Creia e alegre-se: ela já está acontecendo.
Autor: desconhecido

Santuário Bom Jesus da Lapa

     Vou procurar estar sempre mostrando e visitando igrejas por aqui em Brasilia e pelo Brasil(porque não!) , e fazer uma resenha desta para vocês conhecerem.

     Hoje selecionei o Santuário de Bom Jesus da Lapa, que fica em uma cidade que compartilha o mesmo nome, na Bahia. A história da gruta é grande e interessantíssima! Vou fazer uma pequena síntese , mas recomendo a todos que visite o site do santuário, que é riquíssimo!

     Francisco de Mendonça Mar, nascido em Portugal, em 1657. Era filho de um ourives em Lisboa. Exerceu a profissão do pai sendo ourives e pintor. Com vinte e poucos anos de idade, em 1679, chegou a Bahia (Salvador), onde se instalou, tendo sua própria oficina e serventes – escravos seus.

   No ano de 1688, foi encarregado de pintar o palácio do Governador Geral do Brasil, na Bahia. Ao invés de receber o pagamento, foi levado à cadeia, com dois de seus escravos, e cruelmente açoitado.

  Tocado pela divina graça, reconhecendo a vaidade do mundo, aprendeu Francisco que a única coisa que vale, é a salvação eterna. Resolveu então deixar tudo e buscar o deserto mais remoto para sacrificar sua vida por Deus. Esse era o motivo pelo qual ele deixou o mundo – para a Glória do Senhor Bom Jesus e para o bem dos outros. Não procurava nem fama, nem riquezas mundanas, mas imitar o Bom Jesus nas palavras e obras.

   Distribuiu os seus bens, fez-se pobre e acompanhado duma imagem de Cristo Crucificado, enveredou-se pelo sertão adentro. Atravessou o sertão da Bahia, vestido de um grosso burel. Caminhou cerca de duzentas léguas nas florestas virgens do sertão.

   Uma tarde, depois de vários meses de incessante caminhada, avistou um morro, subiu uma áspera ladeira, e por uma abertura na pedra penetrou numa gruta. Lá dentro encontrou uma prodigiosa cavidade, tão proporcional a Cruz que levava, que ali a colocou. Era exatamente isso, que procurava! Um perfeito Monte Calvário. Era um sinal de Deus, de que deveria ficar! À margem do Rio São Francisco, começou uma  vida  de  eremita,  na  solidão  e oração, venerando o Senhor Bom Jesus, que morreu na cruz pela nossa salvação e louvando a Maria, Sua Mãe, a Virgem da Soledade.

   Esta gruta, anteriormente habitação de onças, tornou-se a morada dele e logo foi convertida por Francisco em lugar  de oração, em templo católico! Foi no ano de 1691.

   No mesmo tempo em que Francisco descobriu a Gruta do Bom Jesus, foram descobertas as primeiras minas de ouro no território, que se chamaria posteriormente Minas Gerais.

   E o Rio São Francisco era na época o melhor e único caminho de penetrar no interior do Brasil.  Daí começou o movimento. Levas intermináveis de aventureiros, caçadores de ouro, mascates e vaqueiros, subiam o Rio São Francisco, fazendo pouso nesta Lapa, para rezar, fazer promessas, dar graças a Deus peranteas imagens do Bom Jesus e de Nossa Senhora da Soledade, colocadas pelo Monge num altar da capela-mor da Gruta.

   Pelo seu exemplo e pelas suas palavras, Francisco “O Monge da Gruta”, conseguiu fazer brotar nos corações de muita gente o amor ao Bom Jesus e à Sua Santa Mãe.

   Como exemplo de fé viva e amor, construiu às portas da gruta, o primeiro hospital de doentes e o asilo dos pobres, sendo ele próprio enfermeiro e protetor daquela gente sofredora.

   Francisco mostrava a imagem do Bom Jesus pregado na cruz para todos aqueles que curava, dizendo-lhes que foi o Bom Jesus quem fez aquela cura e ainda deseja curar dentro de nós todos os males que prejudicam nossa pessoa e a do nosso próximo. Ele vivia humildemente da pesca e de pequena horta. Tornou-se conhecido pela sua bondade. Todos o admiravam. 
   Ele se ocultou, mas o Bom Jesus o revelou, pois os viandantes, que regressavam à Bahia, eram portadores da notícia de que no coração do sertão, numa linda gruta de um morro à margem do Rio São Francisco, morava o MONGE DA GRUTA,  um homem que realizava um apostolado fecundo pregando o Evangelho do Bom Jesus.

   Estas notícias chegaram aos ouvidos do Arcebispo da Bahia, Dom Sebastião Monteiro da Vide. Este, enviou em 1702 um Visitador Geral que constatou serem verdadeiras todas as notícias sobre o culto do Senhor Bom Jesus e sobre a vida exemplar do Monge. Levou portanto informação favorável, quer do bom espírito, que animava o Monge, quer do lugar em que a Santa Imagem de Cristo Crucificado era venerada por grande número de pessoas. Alí os sacerdotes, na sua passagem, já celebravam a Santa Missa, pois havia todos os paramentos necessários para o culto.
O Visitador Geral, vendo que o culto do Bom Jesus florescia e já existia romaria, embora pequena, erigiu aquele templo que a natureza havia fabricado, em capela, ou igreja, com o  título de SENHOR BOM JESUS e de NOSSA SENHORA DA SOLEDADE.
 (retirado do site: http://www.bomjesusdalapa.org.br/ com modificações)

  Em Janeiro tive a oportunidade de conhecer o local. Como é impressionante! Nas margens do rio São Francisco, é um  imponente maciço de calcário, de noventa metros de altura, cheio de galerias e grutas.  Logo na entrada do interior da gruta, você percebe a igreja. Mas indo mais a fundo, surge uma outra galeria com altar e bancos. E mais  fundo ainda, uma galeria dos milagres e grutas com imagens de Santos.

 Eu e minha irmã, a Betânia, ousamos ir mais a fundo da montanha. Subindo e descendo escorregadias rochas, com o caminho sempre afunilando, chegamos ao final de uma gruta que tinha a imagem de Nossa Senhora. 

(Fotos Arquivo pessoal) Clique para ampliar. 
Vista do Rio São Francisco



 













    É isso aí galera! Se você tem alguma dica, sugestão, ou até mesmo queira colaborar com a "tag" e nos enviar fotos e relatos da sua passagem por alguma igreja legal, entre em contato! :)